Atividade Anti-inflamatória do Extrato de Anato
Anato ou Anato (Bixa orellana L.) tem sido tradicionalmente usado na América Central e do Sul para tratar uma série de doenças, incluindo inflamação interna. Este uso medicinal tem sido apoiado por um estudo de laboratório feito no Departamento de Ciências Biomédicas, Faculdade de Medicina e Ciências da Saúde, Universititi Putra Malaysia. Onde a atividade anti-inflamatória do extrato aquoso de urucum foi testada em uma inflamação quimicamente induzida em ratos. O estudo concluiu que o extrato aquoso de urucum inibiu o edema da pata induzido pela histamina em comparação com um grupo controle. Estes resultados confirmaram a validade do uso do extrato de urucum no tratamento de distúrbios inflamatórios. Ref: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23410184
Antigonorréia de Annatto
Num estudo publicado no Journal of Ethnopharmacology de Outubro de 1995, a Faculdade de Ciências Químicas e Farmácia da Guatemala descobriu que a casca do Bixa orella (Annatto, annatto) tem a capacidade de inibir o desenvolvimento de cinco estirpes de N. gonorrhoea através do processo de procedimentos bacteriológicos padrão. Este estudo apoia o uso tradicional de ervas de Annatto no tratamento da gonorréia, uma doença sexualmente transmissível. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/?term=bixa+orellana+gonorrhoea
Extrato de urucum e β-caroteno melhora o status antioxidante e regula a expressão gênica em neutrófilos de ratos diabéticos.
Atividade antioxidante do extrato de urucum foi investigada na Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, Brasil. O estudo mostrou que o tratamento do extrato de urucum e do β-caroteno diminuiu a produção de espécies oxidantes reativas e os níveis de mRNA de p22(phox) e p47(phox) enquanto aumentou os níveis de mRNA de SOD e CAT em neutrófilos de ratos diabéticos. Estes dados sugerem que o extrato de urucum e o caroteno β exercem efeito antioxidante através da inibição da expressão das subunidades de NADPH oxidase e aumentam a expressão/actividade das enzimas antioxidantes. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22239725
Atividade tipoglicêmica da Bixa orellana (Annatto).
Folclore ocidental indiano usa Bixa orellana (Annatto) no tratamento da diabetes mellitus. Estudos preliminares mostraram que um extrato bruto de semente de urucum apresentava atividade indutora de glicose ou hiperglicemia, dependendo de como era manipulado. Um estudo feito no Departamento de Ciências Médicas Básicas, Universidade das Índias Ocidentais, Jamaica, investigou isso mais a fundo e descobriu que o extrato de urucum pode de fato diminuir os níveis de glicose no sangue em cães diabéticos normoglicêmicos e induzidos por estreptozotocina em jejum. Da mesma forma, o extrato de anato de urucum reprimiu o aumento pós-prandial da glicemia após uma carga de glicose oral. Além disso, o extrato de aciota também causou um aumento na relação insulina/glicose em cães normais. Concluiu-se que a Bixa orellana (Annatto) diminuiu a glicose no sangue estimulando a utilização periférica da glicose. Estes dados confirmaram que o extrato de urucum tem atividade glicosada e pode ser de importância farmacológica. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18773125
Anticancer Activity of Annatto Pigment (Norbixin)
Norbixin, um pigmento da Bixa orellana (Annatto) acreditava-se possuir potencial antioxidante sendo um carotenóide. Esta propriedade foi examinada no Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes, Universidade do Estado do Rio de Janeiro e identificou que a Norbixin é um carotenóide dicarboxílico solúvel em água incomum presente como componente no pericarpo das sementes de Bixa orellana L. A Norbixina na resposta das células de Escherichia coli aos danos no DNA induzidos pela radiação UV, peróxido de hidrogênio (H2O2) e ânions superóxido (O2*-)) tem atividade protetora contra esses agentes. Também foi descoberto que a norbixina tem propriedades antimutagênicas, com uma inibição máxima de 87% da atividade mutagênica induzida pelo H2O2, com base no teste de mutagenicidade de Salmonella. Estes resultados sugerem que o pigmento urucum (norbixina) tem efectivamente extinguido os radicais livres e pode ser de valiosa aplicação farmacológica contra o cancro. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15841440
Actividade antimicrobiana do Extracto de Anato (Bixa orellana)
Um estudo publicado no International Journal of Pharmacognosy (Volume 34, 1996 – Edição 2) investigou a atividade antimicrobiana e antifúngica do extrato de Annato (Bixa orellana) usando métodos de difusão em ágar e dilatação tubária contra cepas padrão de bactérias Gram-positivas incluindo Bacillus subtilis, Staphylococcus aureus e Streptococcus faecalis. Os resultados obtidos indicam que o extracto parece possuir um espectro estreito de actividade antimicrobiana, sendo eficaz apenas contra as bactérias Gram-positivas utilizadas no nosso estudo. http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1076/phbi.34.2.87.13201
Composição química, teor de aminoácidos e valor nutritivo da proteína da semente do urucum (Bixa orellana, L.)
Os resultados das análises químicas da semente mostraram uma quantidade relativamente elevada de proteína, que oscilou entre 13 e 17%. Os níveis de fibra bruta também foram altos, cerca de 16%; entretanto, mais de 50% desta fibra pode ser eliminada através da peneirada da farinha da semente. Sua proteína contém níveis adequados de triptofano e lisina, mas é baixa em metionina, isoleucina, leucina, fenilalanina e treonina. A qualidade proteica da farinha de semente de urucum foi de cerca de 65% da caseína,
Arquivos Latinoamericanos de Nutricion . http://europepmc.org/abstract/med/6673674
Efeito protetor da Bixa orellana L. contra aberração cromossômica induzida por radiação em camundongos albinos suíços
Efeito radioprotetor do extrato hidroalcoólico de sementes de Bixa orellana foram estudados através do exame da aberração cromossômica em células de medula óssea em camundongos irradiados. O pré-tratamento com os compostos do extrato resultou em uma redução significativa na porcentagem de metáfases aberrantes, bem como nos diferentes tipos de aberração pontuada. O extrato não era tóxico a 1500 mg kg-1 de peso corporal. Sendo não tóxico e de fonte natural facilmente disponível, o extrato de Bixa orellana pode
ser usado como radioprotetor para seres humanos. Fonte: International Journal of Phytomedicine 1(2009) 18-21.
Efeitos da Bixa orellana L. Seeds on Hyperlipidemia
Um estudo publicado na Phytotheraphy Research 26 de março de 2012 investigou os efeitos da Bixa orellana L., urucum, ou urucu, uma árvore tropical nativa das florestas tropicais da América Central e do Sul em camundongos com hiperlipidemia induzida por tyloxapol, frutose e etanol. O extrato aquoso das sementes de Bixa orellana foi capaz de reverter a hipertrigliceridemia induzida por Triton, frutose e etanol, demonstrando um efeito hipolipidêmico. Entretanto, estudos adicionais são necessários para descobrir o mecanismo preciso de ação.