Thomas Jefferson pediu que na sua lápide ele deveria ser lembrado por três coisas.
- Autor da Declaração de Independência.
- Passando o estatuto da Liberdade Religiosa na Virgínia.
- Fundação da Universidade da Virgínia.
A Declaração da Independência
A Declaração da Independência foi uma grande conquista porque expressou os mais altos ideais da Revolução Americana e se tornou um documento influente e inspiração para outros países. Muitas das idéias sobre as quais ele escreveu foram derivadas dos trabalhos de outros, em particular, Locke’s – The Rights of Man. Ele também recebeu sugestões de Benjamin Franklin e John Adams. Contudo, a realização de Jefferson foi reunir as melhores ideias e expressá-las num estilo memorável, quase maníaco.
“Consideramos estas verdades evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo seu Criador de certos Direitos inalienáveis, que entre estes estão a Vida, a Liberdade e a busca da Felicidade”.
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A Declaração da Independência é mais do que qualquer outro documento, o epítome dos ideais americanos de liberdade e democracia. Seu espírito e conteúdo têm sido amplamente copiados em todo o mundo por outras nações.
Liberdade Religiosa
Liberdade Religiosa foi importante para Jefferson. Ele acreditava que deveria haver uma separação entre estado e religião e argumentava que os indivíduos deveriam ser livres para seguir qualquer religião que escolhessem.
O 1786 – O Estatuto da Virgínia para a Liberdade Religiosa foi um marco na legislação. Vale lembrar que, na época, a idéia de liberdade religiosa era bastante revolucionária. (Veja: Linha do tempo da liberdade religiosa). As minorias religiosas viviam frequentemente a repressão e a perseguição. O projeto de lei só foi aprovado com grande oposição daqueles que viam o projeto como um ataque ao cristianismo. Este projeto de lei cimentava a idéia de liberdade religiosa na América; dando aos indivíduos o direito de seguir seus próprios caminhos espirituais e religiosos. Jefferson foi fundamental na criação de uma separação entre Estado e Religião.
A Universidade da Virgínia
Nos últimos 17 anos de vida de Jefferson, ele projetou e foi a inspiração por trás da Universidade da Virgínia. Ele acreditava que a educação estava intimamente ligada à liberdade pessoal e a uma nação vibrante. Ele sentia que somente tornando a educação disponível e acessível a todos poderia tornar a liberdade individual significativa.
Outras realizações de Jefferson
Compra da Louisiana
Em 1803, Jefferson supervisionou a bem sucedida compra dos territórios da Louisiana, que incluía 828.000 milhas quadradas (2.140.000 km2) no meio da América. Os EUA pagaram um total de 15 milhões de dólares pelos direitos.
Banquear a importação de escravos para os EUA
Em 1807, Thomas Jefferson redigiu e assinou uma lei proibindo a importação de escravos para os Estados Unidos. Jefferson escreveu sobre sua oposição ao princípio da escravidão.
“Não há nada que eu não sacrificaria a um plano praticável de abolição de todos os vestígios dessa depravação moral e política”.
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– Thomas Jefferson para Thomas Cooper, setembro de 1814
Jefferson esperava que a escravidão pudesse ser gradualmente abolida. Mas, ele temia as conseqüências se ela terminasse ‘antidemocraticamente’. Ele também temia as conseqüências a longo prazo da escravidão sobre o futuro da união. Falando sobre a escravidão em 1782, Jefferson escreveu:
“De fato eu tremo pelo meu país quando reflito que Deus é justo; que sua justiça não pode dormir para sempre…”
Thomas Jefferson, Notes on the State of Virginia, 1782
Jefferson também tentou proibir a escravidão em todos os territórios ocidentais em 1800, mas seu projeto de lei foi derrotado no Congresso por um voto.
Defensor da Liberdade
Jefferson foi um forte defensor da liberdade e da proteção dos direitos dos indivíduos contra o Estado. Seu conceito e defesa da liberdade desempenhou um papel importante no desenvolvimento da democracia dos EUA. Como presidente, ele perdoou várias pessoas presas sob o Alien and Sedition Act aprovado na presidência de John Adam.
“Cada homem, e cada corpo de homens na terra, possui o direito de auto-governo. Eles o recebem com o seu ser da mão da natureza. Os indivíduos o exercem por sua única vontade; coleções de homens pela de sua maioria; pois a lei da maioria é a lei natural de toda sociedade de homens”.2224>
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– Thomas Jefferson
Promoção da paz
Jefferson procurou impedir que os americanos se enredassem em guerras estrangeiras. Ele procurou reduzir o tamanho da Marinha dos EUA e evitar conflitos. Durante a escalada de tensão com a Grã-Bretanha, ele rejeitou os apelos à guerra e optou pela política de Embargo.
“Se há um princípio mais profundamente enraizado do que qualquer outro na mente de qualquer americano, é que não devemos ter nada a ver com a conquista. As energias da nação, como depende de mim, devem ser reservadas para a melhoria da condição do homem, não desperdiçadas na sua destruição. O lamentável recurso da guerra não está autorizado para os males da imaginação, mas apenas para aqueles ferimentos reais, que seriam mais destrutivos para o nosso bem-estar do que a própria guerra. Paz, justiça e liberalidade com todas as nações do mundo, eu espero, com todas as nações, caracterizarão esta comunidade”
– Thomas Jefferson
Citação: Pettinger, Tejvan. “Achievements of Thomas Jefferson”, Oxford, Reino Unido – www.biographyonline.net. Publicado a 8 de Maio de 2012. Última atualização 3 Novembro 2019.
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