A essência dos ensinamentos de Buda pode ser resumida nas Quatro Nobres Verdades, e dentro delas, um guia valioso e prático para acabar com o sofrimento: o Oitavo Caminho.
O Nobre Caminho Oitavo (chamado Hasshodo em japonês) é a “prescrição” que o Buda formulou para nós, para que todos os seres sencientes (como você e eu) possam se libertar de seu sofrimento (Dukkha) causado por seus delírios, desejos e apegos.
Os ensinamentos do Caminho Oito apareceram inicialmente no primeiro sermão das Quatro Nobres Verdades de Buda, que ele entregou após o seu Despertar, onde descreveu em detalhes aos seus seguidores o Caminho prático e claro para o Nirvana.
Estes Oito Caminhos estão divididos em três categorias principais e consistem em:
- Sabedoria: Compreensão e Pensamento Correcto,
- Conduta (ou Moralidade): Discurso Correcto,
- Disciplina (ou Meditação): Esforço Correcto,
Estas práticas têm o objectivo de nos ajudar a ir além da nossa mente condicionada que turva ou esconde a nossa verdadeira natureza, o nosso Buda-Natureza.
O Caminho Oitavo é muitas vezes retratado no simbolismo budista como uma roda com oito travessas chamada Roda do Darma, onde cada peça representa um ensinamento.
É importante notar que estes oito ensinamentos de Buda não têm de ser seguidos em nenhuma ordem de sequência em particular. Eles não são uma lista de passos sucessivos, mas uma explicação das oito práticas essenciais de um seguidor budista. Cada Caminho suporta os outros caminhos, e por isso devem ser pensados como estando interligados.
O que significa “Certo”?
O Caminho Oitavo está cheio de frases usando a palavra “certo”, mas é essencial ter a compreensão correcta do mesmo. O termo “certo” não deve ser visto como sinónimo de bem (como no bem versus mal), não tem significado moral.
Em vez disso, “certo” é característico de acção, palavras ou pensamentos que geram felicidade, paz interior para nós e para os outros e nos afastam do sofrimento.
O Caminho para a Cessação do Sofrimento
A seguinte descrição do Caminho Oitavo irá ajudá-lo a compreender correctamente o Caminho para a cessação do sofrimento, examinando os seus oito factores e os seus componentes para determinar exactamente o que eles envolvem.
A Visão Certa
Por vezes chamada de Perspectiva Certa, Perspectiva Certa ou Compreensão Certa, a visão certa é geralmente vista como o mais importante dos oito Caminhos, pois influencia a nossa compreensão do Darma e dos outros sete Caminhos.
A visão certa é essencialmente ter uma compreensão correcta ou precisa da vida (oposta às visões ignorantes), tal como descrita a partir da perspectiva do sistema do Karma e do Samsara, o ciclo do renascimento. O Buda explicou que nossas ações, palavras e pensamentos têm conseqüências e que eles irão gerar repercussões após a morte. Do ponto de vista budista, a morte não é o fim.
Além disso, a visão correta nos lembra de entender corretamente a Verdade de Dukkha que nos diz que o sofrimento é criado pelo nosso apego ao desejo de ter (desejo), nosso apego ao desejo de não ter (aversão) e nosso apego a delírios ou visões ignorantes.
Outro aspecto da visão correta é a importância de compreender a natureza transitória do mundo através das verdades da impermanência e das doutrinas não egoístas sobre a realidade.
Ultimamente poderíamos dizer que a visão correta é realmente ver as coisas como elas realmente são, sem quaisquer ilusões, confusão e distorções cognitivas
Sumário da visão correta
- Entender as leis do Karma &Sansão (renascimento),
- Evite criar sofrimento deixando de lado o apego,
- Entenda a impermanência de tudo e a doutrina do não-self.
- Tente ver sobre ilusão, confusão mental e distorções cognitivas,
O Pensamento Certo
O Pensamento Certo é a segunda prática do Caminho Oitavo. Também conhecido como Intenção Correta, o pensamento correto diretamente relacionado da Visão Correta porque nossos pensamentos e intenções surgem da nossa percepção da realidade. Você entende a conexão aqui?
Com o Pensamento Certo, o Buda nos instruiu que nossos pensamentos (como nossas ações e nossas palavras) estão continuamente gerando Karma. Portanto, é bastante evidente porque seguir o Caminho do Pensamento Correcto ou da Intenção Correcta é crítico para evitar sofrimento futuro, seja nesta vida ou na próxima.
Nossos pensamentos são muito poderosos, e influenciam directamente os nossos estados mentais (como felicidade ou tristeza), o que, em troca, inevitavelmente afecta as nossas acções. Ter o Pensamento Certo leva à eliminação de pensamentos prejudiciais (tanto para nós mesmos quanto para os outros) e naturalmente nos encoraja ao desenvolvimento de estados mentais saudáveis, tais como compaixão, bondade, não-adaptação.
Se nossa percepção da realidade for deformada e distorcida através da névoa de categorias mentais, conceitos, suposições e julgamentos, acabaremos com alguns pensamentos incorretos e prejudiciais.
Embora isso possa significar várias coisas diferentes, a visão correta está em seu nível mais puro, a capacidade de se afastar do ciclo vicioso de desejo e desejo, engajando-se em uma vida de desenvolvimento pessoal e conduta ética. De acordo com Buda, este estado de mente é a raiz da felicidade.
Resumo do Pensamento Correcto
- Poisas, acções e palavras estão constantemente a gerar Karma.
- Os nossos pensamentos e intenções surgem da nossa percepção da realidade.
- Se a nossa percepção da realidade é deformada e distorcida, acabaremos gerando pensamentos prejudiciais.
- O seguimento da mentalidade certa permite-nos sofrimento futuro trazido pelo nosso Carma.
- Aliminar pensamentos prejudiciais desenvolve estados de mente saudáveis, tais como compaixão, bondade, não-acoplamento.
- Ultimamente, o Pensamento Certo está se afastando do desejo e apego.
O Discurso Certo
O Discurso Certo é o Terceiro ensinamento do Oitavo Caminho, e de fato é bastante fácil de entender porque é menos abstrato que outros Caminhos, e tem a ver com a aplicação direta de pensamentos corretos na comunicação verbal.
No budismo, a fala correta é mais profunda do que simplesmente evitar fofocas e mentiras, ela realmente significa usar o poder da fala para beneficiar os outros, e não para beneficiar apenas a nós mesmos. Quando temos pensamentos saudáveis, pensamentos baseados em bondade e compaixão, inevitavelmente falaremos palavras que ajudarão, curarão e apoiarão os outros.
Muitas vezes, usamos a fala de forma leve e sem muito pensamento, sem estarmos atentos ao impacto que nossas palavras podem ter sobre os outros. Estar atento à nossa fala também faz parte deste Caminho.
Em geral, existem quatro tipos de discurso a evitar:
- Para evitar a falsa fala, especialmente para não dizer mentiras deliberadas e não falar enganosamente,
- Para evitar a calúnia e não usar palavras maliciosamente contra os outros,
- Para evitar palavras duras que ofendem ou ferem os outros, e
- Para evitar a tagarelice descuidada que carece de propósito ou profundidade.
Muitas pessoas exercem muito pouco controle sobre suas bocas, controlar as palavras que saem na boca é muito difícil. Na verdade, nada é mais difícil do que controlar sua boca.
Masterizar a boca selvagem, abstendo-se do hábito de dizer o que vier à mente quando magoado ou zangado é uma parte essencial do discurso certo.
Nunca esqueça o poder da fala, ela tem a capacidade de infligir muito sofrimento, e até mesmo destruir vidas. Palavras negativas ou duras podem fazer com que as pessoas que as recebem percam seu senso de valor e podem trazer todo tipo de insegurança e inferioridade para suas vidas.
A fala certa deve ser praticada com honestidade e sinceridade, mantendo os pensamentos certos no coração.
Deixe o uso da fala para curar, não para ferir.
Resumo do Discurso Certo
- A fala tem a capacidade de infligir muito sofrimento, e até destruir vidas.
- A bondade e a compaixão levam à ajuda, cura e palavras de apoio aos outros.
- Evite a fala falsa e caluniosa.
- Evite palavras duras que ofendem ou magoam os outros, evite conversas sem sentido.
A Acção Correcta
Along with Right Livelihood and Right Speech, the Right Action is part of the ethical portion of the Path.
É a parte dos ensinamentos de Buda que nos encoraja a cultivar ações saudáveis através de nossas vidas diárias, e assegurar que essas ações não tragam danos a nós mesmos e aos outros.
A Ação Correta é motivada pela bondade, generosidade, paciência, tolerância e um desejo vívido de ajudar os outros e preservar a vida. Como resultado, essas ações positivas purificam nosso Karma, tendo portanto uma influência direta nesta vida ou na próxima.
No coração da Ação Correta está a Consciência, a consciência total de todas as coisas que acontecem dentro e fora de si mesmo. É estar consciente da sucessão infinita de momentos presentes que acontecem no próprio corpo, mente e consciência e no mundo exterior. A Consciência correta não é apenas permanecer sempre consciente dessas coisas, mas é também evitar apegar-se a elas.
Tradicionalmente, Buda dividiu a ação correta em três constituintes: evitar matar, evitar roubar e evitar o abuso do sexo.
1- Evitar matar
O primeiro elemento da Ação Correta envolve respeitar a vida. Em qualquer cultura, matar é considerado uma das piores ações porque tirar a vida de um ser senciente vai contra a natureza.
Por estarmos atentos ou conscientes do sofrimento produzido pela destruição da vida, nós nos esforçamos para proteger todos os seres vivos, e este planeta que sustenta a vida. Esta bondade e compaixão dizem respeito ao bem-estar de todos os seres vivos, não apenas dos seres humanos. Também diz respeito à proteção do meio ambiente e de nossa mãe terra.
Porque o coração do budismo é a compaixão, isso significa que devemos valorizar os outros. Se você realmente valoriza os outros seres, se valoriza o seu bem-estar e se preocupa com o seu sofrimento, é natural que você evite comer carne e peixe. Nós temos meios para sobreviver além de matar e causar sofrimento a outros seres.
2- Evite roubar
O segundo elemento da Acção Correcta é evitar roubar. Uma tradução mais precisa dos antigos textos budistas seria “abster-se de tomar o que não é dado”.
Na tradição budista, evitar roubar refere-se não só a apropriar-se de algo que pertence a alguém sem obter o seu consentimento, mas também adquirir coisas através de truques, esquemas ou fraudes – algo infelizmente demasiado comum na web.
Evite o roubo, de uma perspectiva budista, vai além da lei. Existem tipos de roubo que não são necessariamente cobertos pela lei, mas que são moralmente errados. Esses também devem ser evitados.
Refazer-se de roubar também é respeitar a propriedade dos outros, e impedir que outros se enriqueçam dos meios que causam o sofrimento a outros seres.
É importante entender o estado de espírito por trás do roubo. Se alguém está disposto a roubar para obter o que quer, essa pessoa está obviamente imersa em agarrar e apegar.
3- Evitar o abuso sexual
O terceiro elemento da Acção Correcta é mais comummente traduzido como “Não se entregar à má conduta sexual” ou “Não abusar do sexo”
Para os monges, evitar a má conduta sensual significa um celibato estrito com excepção do Japão onde o governo do Japão declarou em 1872 que os monges budistas deveriam ser livres para casar se o desejassem fazer.
No entanto, para os leigos, evitar a má conduta sexual pode ser um pouco desafiador, pois vivemos numa época de liberdade sexual onde a sexualidade está em toda parte.
De uma perspectiva budista, a conduta sexual inadequada pode ser descrita como causadora de danos a alguém com um ato sexual. Isto obviamente inclui estupro, forçar alguém a fazer sexo quando não quer, e fazer sexo com uma criança menor de idade. Além disso, isso inclui evitar relações sexuais com alguém casado, bem como ceder à promiscuidade.
O Buda nos ensinou que devemos estar vigilantes quando se trata de sexualidade, reduzindo o apego ao apego, ajudando-nos a estar menos distraídos em relação à realização da Iluminação.
Estar excessivamente ligados à sexualidade inevitavelmente levará ao sofrimento não só para nós mesmos, mas também para os outros. Também gerará sementes dolorosas de carma que se manifestarão nesta vida ou na próxima.
Sumário da Ação Correta
- Evite matar e causar sofrimento a outros seres.
- Proteja para proteger todos os seres vivos, incluindo o nosso planeta.
- Evite roubar ou levar o que não é dado.
- Evite estar demasiado ligado ao sexo, não se entregue à promiscuidade.
- Não viole ou obrigue alguém a ter sexo consigo.
- Não faça sexo com uma pessoa menor de idade ou com alguém casado.
A Meios de Vida Corretos
Ao estabelecer esta diretriz, Buda encorajou os leigos a ganhar o seu sustento de forma justa, sem recorrer a atividades ilegais, más ou traiçoeiras nefastas.
Porque praticamente toda a vida adulta inclui uma dimensão financeira, trabalho e negócios precisam ser examinados de um ponto de vista budista. A maioria de nós passa uma parcela tão significativa do nosso tempo no trabalho que é importante avaliar como isso afeta nossos corações e nossas mentes.
Nas sociedades complexas de hoje em dia, o que significa realmente o sustento certo?
No Zen, vemos o trabalho, a segurança financeira e a prosperidade como oportunidades para os leigos praticarem o Darma. Atividades econômicas corretas e apropriadas para leigos devem ser baseadas em ocupações que não causem danos desnecessários ou exploração de outros seres humanos, animais ou do meio ambiente
Por exemplo, deve-se evitar trabalhar para um negócio que vende bens feitos pela exploração de crianças, abuso de trabalhadores, ou de maneiras que prejudiquem o meio ambiente.
O Buda encorajou as pessoas a se engajarem em atividades econômicas e a ganharem a vida de maneiras que promovam compaixão, bondade, e isso é eticamente correto. Ele também aconselhou os leigos a não trabalhar no comércio de armas ou intoxicantes.
Se levarmos este ensinamento mais longe, podemos ver que quando uma pessoa não tem um emprego e não pode sustentar sua família, é também uma forma de causar dano e sofrimento. Emprego não declarado, “trabalhar debaixo da mesa” ou “fora dos livros” são também formas de criar sofrimento – desta vez para a sociedade – pois a coletividade não pode se beneficiar de sua participação financeira.
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Sumário da Morte Correta
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- A natureza do nosso trabalho afeta nossos corações e nossas mentes.
- Evite o recurso a atividades ilegais, ruins ou nefastas e traiçoeiras.
- Profissões ovóides que causam danos ou exploram outros seres humanos, animais ou o meio ambiente.
- Viver de formas que promovam compaixão, bondade, e isso é eticamente correto.
- Trabalhe de forma legal para que a sociedade como um todo possa se beneficiar de sua participação.
O Esforço Certo
O Esforço Certo, às vezes chamado de Diligência Certa, é a sexta parte do Oitavo Caminho do Budismo. O esforço certo é, antes de mais nada, perceber que você – e ninguém além de você – é responsável pelo seu próprio Despertar.
O Buda deixou claro que ninguém pode fazer esforços por você, não Deus, não um Mestre, mas você, você deve fazer isso por si mesmo. Este é um ensinamento muito importante.
No budismo, o esforço certo significa evitar e superar tendências e qualidades prejudiciais, e cultivar atitudes que apóiem o desenvolvimento da não-adesão, compaixão e paz interior.
Tradicionalmente, o esforço certo é fundamentalmente a realização de qualidades saudáveis (benéficas) e a libertação de qualidades não prejudiciais (prejudiciais). O Buda identificou quatro tipos de esforço, também conhecidos como os Quatro Grandes Esforços: o esforço para evitar, superar, desenvolver e manter.
- O esforço para Evitar qualidades prejudiciais (ganância, raiva, ignorância, etc.) de surgir.
- O esforço para Superar qualidades prejudiciais que já surgiram.
- O esforço para Desenvolver qualidades benéficas (generosidade, compaixão, sabedoria, etc.) que ainda não surgiram.
- O esforço para Manter qualidades benéficas que já surgiram.
Devemos fazer esforços diligentes para nos desenvolvermos e crescer espiritualmente, para nos libertarmos dos nossos apegos, e do nosso condicionamento mental. Devemos fazer esforços persistentes e contínuos a fim de nos livrar de nosso sofrimento e alcançar paz interior e felicidade.
Como Dogen Zenji disse com razão: “Devemos praticar seriamente como se estivéssemos tentando extinguir um fogo que envolve nossas cabeças”. No Zen, isto é conseguido simplesmente deixando o corpo e a mente de lado.
Self-cultivation, tornando-se um ser humano melhor, não é fácil, mas não é impossível de se realizar. O próprio Buda e seus discípulos são a prova viva de que a tarefa não está além do nosso alcance. Eles nos afirmaram que qualquer um que siga de todo o coração o Oitavo Caminho pode realizar o mesmo objetivo e experimentar Satori ou Iluminação
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Sumário do Esforço Certo
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- Realize que você e ninguém mais é responsável pelo seu próprio Despertar.
- Realize esforços constantes para se desenvolver e crescer espiritualmente.
- Parem as qualidades prejudiciais de surgir e façam um esforço para suprimir aquelas que o fizeram.
- Cultivem qualidades benéficas e façam um esforço para manter essas qualidades.
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A Mente Certa
A Mente Certa é o coração dos ensinamentos de Buda e a essência da prática do Zen. A Consciência representa nossa capacidade de estar conscientemente no momento presente, o aqui e agora.
Por meio da Consciência, Buda sugeriu que nos tornássemos conscientes de nossas faculdades mentais e emoções enquanto não nos apegamos aos desejos mundanos e outras distrações. Ao estarmos conscientes dos quatro domínios, a saber, corpo, sentimentos, mente e fenômenos – nós nos conectamos profundamente não apenas com nós mesmos, mas com a própria vida.
A Mindfulness right também nos permite ver a realidade como ela é, sem ser um escravo da raiva, da ganância, do desejo e da ignorância. Desta forma, tornamo-nos observadores distantes e cuidadosos do que se passa, e vemos clara e profundamente.
Cuidado direito também envolve reconhecer e nos libertar dos hábitos e processos mentais que sustentam a ilusão de um eu separado. Isto inclui abandonar a fixação mental de julgar tudo de acordo com se gostamos ou não.
A mente vem com o tempo, a prática e leva ao desenvolvimento de certos estados de mente, onde se atinge um certo nível de deixar passar os seus impulsos, pensamentos e desejos. O indivíduo não aplica algum tipo de restrição ou controle sobre seus processos mentais prejudiciais; eles simplesmente desaparecem por si mesmos.
O Buda reconheceu a respiração como a forma mais básica de trazer a mente de volta no momento presente e cultivar e manifestar as virtudes da Mindfulness.
Resumo da Consciência Correta
- A Consciência está no coração do Budismo.
- Ao estarmos conscientes do corpo, sentimentos, mente e fenômenos, nos conectamos a nós mesmos e à própria vida.
- Mindfulness prevents us from being a slave to anger, ganed, desire, and ignorance.
- Mindfuldness breathing is a great way to develop the qualities of Mindfulness.
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The Right Concentration
The last and final Path of the Eightfold Path is the right concentration. A palavra original em sânscrito usada era samadhi, e muitas vezes se traduz para o inglês como concentração.
Samadhi é um tipo particular de concentração de um ponto dirigido a si próprio. Implica em manter a atenção de forma constante – por um extenso período de tempo – em uma única coisa como a postura ou a respiração, por exemplo.
A concentração correta é aplicar a concentração para melhorar a nós mesmos, através da prática de meditações budistas como Vipassana ou Zazen ou meditação Zen.
Em Theravada, a meditação é usada como uma técnica para trazer a mente à Iluminação. Em Mahayana, a meditação não é usada como uma ferramenta; a prática em si é a Iluminação, – não é um meio para um fim, é o próprio fim.
É essencial entender o Budismo sem meditação não é Budismo. Afinal, o Buda experimentou o Nirvana sob a árvore Bodhi enquanto praticava meditação.
Sumário da Concentração Correta
- Concentração é a Consciência de um só ponto, dirigida a si mesmo.
- Na sua forma mais verdadeira, é a prática da meditação budista.
- Sem meditação, não há Budismo.
Conclusão
Como você pode ver, o Caminho Oitavo de Buda é uma série de instruções práticas, até a terra, orientadas para a realização do fim do sofrimento e o alcance do Nirvana ou Iluminação.
Estes oito componentes do Caminho da libertação foram essencialmente todo o ensinamento de Buda, ao qual ele se dedicou até o fim de sua vida.
Sendo quase um psicólogo precoce, Buda ensinou o Caminho de forma diferente a diferentes pessoas para que todos pudessem entender seus ensinamentos de acordo com seu grau de desenvolvimento pessoal.
Uma coisa é certa, os ensinamentos de Buda do Caminho Oitavo são tão relevantes para nós hoje como eram há dois milénios e meio atrás, quando ele os deu pela primeira vez.