Este capítulo considera como os processos de metacomunidade que operam na mesoescala podem influenciar as comunidades marinhas. De importância fundamental são questões de escala, composição de espécies, diversidade trófica, capacidades de dispersão, barreiras de dispersão, mecanismos de transporte e posições insulares dentro dos arquipélagos e através de regiões diversamente ricas. É fundamental que os ecologistas comunitários utilizem modelos de previsão, que correspondam à escala de dispersão dos organismos seleccionados. A consideração específica de três atributos fundamentais da comunidade num contexto meta-comunitário leva a uma série de previsões. Prevê-se que as relações espécie/área em escalas intraprovinciais variem substancialmente devido às diferenças regionais de riqueza de espécies, processos de transporte, capacidade de dispersão e posição das ilhas. Todos estes factores são externos aos habitats locais, e a sua influência primária é sobre as taxas de colonização. Dada a variedade de modelos disponíveis e a grande diferença entre modelos biogeográficos empregando níveis tróficos únicos e modelos de mesoescala enfatizando as relações tróficas, o processo de seleção de modelos deve incluir uma avaliação cuidadosa de abordagens alternativas.